Pharmaceutical Technology Brasil Ed. 3-24
Pharmaceutical Technology 30 Edição Brasileira - Vol. 28 / Nº3 de MUPS e EMTS formulações. “Não é possível acomodar grandes doses não podem ser acomodadas nessas formas e podem exigir várias unidades para administração, o que pode afetar a aceitação e a adesão do paciente”, explica ele. Muitos fatores a serem considera- dos além dos desafios para o desen- volvimento do MUPS/ENTS descritos acima, a necessidade de considerar vários fatores diferentes ao projetar essas formulações aumenta ainda mais a complexidade. A dose; o perfil de liberação desejado, incluindo a duração da ação, tempo de atraso na liberação e outros; propriedades físico- -químicas dos APIs envolvidos; a forma e o tamanho desejados das partículas, que podem afetar as propriedades de processabilidade, uniformidade e libe- ração; os processos de fabricação e os processos de enchimento; e a seleção de tecnologias de revestimento ideais/ apropriadas são exemplos destacados por Voleti e Assis. A escolha de pellets ou mini compri- midos também deve ser considerada, observa Assis. Os mini comprimidos são produzidos em prensas de compri- midos com punções específicos, o que evita a necessidade de grandes inves- timentos em equipamentos. Sua pro- dução envolve poucos processos; eles geralmente requerem menos material de revestimento do que os pellets; e têm maior capacidade de incorporar ingredientes ativos, segundo Assis. No entanto, devido ao tamanho das punções, a mistura do medicamento e do excipiente deve ter alta compres- sibilidade para mitigar as altas forças de compressão, bem como excelente fluxo para evitar variações de peso e variações de peso e dosagem, observa Assis. O tamanho maior dos mini-tablets também significa que pode ser difícil incorporá-los em comprimidos e, por- tanto, as cápsulas de gelatina dura e, portanto, as cápsulas de gelatina dura são geralmente preferidas. Outros fatores apontados por Assis como importantes a serem conside- rados durante o desenvolvimento de formulações de MUPS/EMTS incluem os atributos e as proporções de outros ingredientes do comprimido e se será necessário mascarar o sabor. Amortecimento de excipientes em particular, diz ele, podem afetar a compressão do comprimido, enquanto diferenças nos tamanhos das partícu- las desses excipientes e pellets reves- tidos podem levar riscos de segregação e uniformidade da dose. “A seleção de diluentes (principais componentes dos excipientes de amortecimento) e outros aditivos é relevante para o sucesso do desenvol- vimento bem-sucedido de formulações de MUPS, especialmente aquelas con- tendo pellets revestidos funcionais” conclui Assis. Melhorando a funcionalidade com excipientes Os excipientes, de fato, desempe- nham um papel crucial na determina- ção do desempenho das formulações de MUPS/EMTS. Além de materiais de revestimento e agentes de amorteci- mento, eles podem incluir diluentes e cargas, aglutinantes, surfactantes, solubilizantes e estabilizadores. “Ao incorporar esses excipientes à for- mulação, os desenvolvedores podem aprimorar a funcionalidade e o de- sempenho, garantindo a entrega e a estabilidade ideais do medicamento”, afirma Voleti. É importante ter em mente, enfatiza Assis, que os MUPS e os minipílulas exigem excipientes altamente compressíveis e fluidos para manter a integridade do filme dos pellets, reduzindo a compressão. integridade do filme dos pellets, re- duzindo a força de compressão força de compressão e a variabilidade do peso da mesa. Diluentes e cargas, como celulose microcristalina (MCC), açúcar, amido, manitol e lactose, são frequentemente empregados para aumentar o volume da formulação, enquanto aglutinantes como hidroxipropilcelulose, hidroxi- propilmetilcelulose e polivinilpirroli- dona são comumente usados para me- lhorar a coesão e a compressibilidade da formulação, de acordo com a Voleti. O MCC, observa Assis, é um diluente versátil conhecido por sua compressi- bilidade, propriedades de lubrificação e baixo teor de umidade, que é am- plamente utilizado em MUPS, princi- palmente porque apresenta excelentes propriedades de compressibilidade devido à sua alta plasticidade, permi- tindo a fácil formação de comprimidos com alta dureza e baixa friabilidade. “A MCC também oferece boa capacidade de ligação, mas pode ajudar na desin- tegração dos comprimidos, garantindo ATHENA
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