Pharmaceutical Technology Brasil Ed. 3-24
Pharmaceutical Technology 35 Pharmaceutical Technology 35 Edição Brasileira - Vol. 28 / Nº3 A otimização do revestimento é igualmente importante, de acordo com Assis, porque ela garante um proces- so robusto que resulta distribuição uniforme do revestimento e a adesão adequada, que são essenciais para obter perfis consistentes de liberação de medicamentos. Por fim, ele observa que o uso de técnicas analíticas, como a refletância no infravermelho próximo espectros- copia Raman e microscopia eletrônica de varredura fornece valiosos insights sobre o desempenho da formulação e ajuda na solução de problemas e otimização. Uma estratégia de desenvolvimento abrangente para formulações MUPS/ EMTS também deve incluir, diz Voleti, a adoção de princípios adequados para garantir um desempenho consistente e manter a qualidade do produto ao aumentar a escala para a produção comercial; realização de estudos de estabilidade para avaliar a estabili- dade química, física e microbiana das formulações; investigação do cenário da propriedade intelectual para iden- tificar possíveis problemas de violação; uma estratégia regulatória estratégia regulatória robusta que considere requisitos regionais, mercados preten- didos e classificações de produtos; e implementação de uma estratégia de design centrada no paciente centrada no paciente que inclua uma revisão da literatura e avaliação da formulação excipientes, materiais de revestimento, polímeros e abordagens de formulação. Implicações para a conformidade do paciente De fato, a centralização no paciente tornou-se um aspecto cada vez mais importante do desenvolvimento de medicamentos, uma vez que as auto- ridades reguladoras buscam diminuir a não adesão à medicação por meio da introdução de produtos farmacêu- ticos que levem em consideração as preocupações dos pacientes quanto à facilidade de uso, conveniência, fre- quência de dosagem e outros fatores. Os MUPS e os EMTS são, por de- finição, centrados no paciente, diz Voleti, pois oferecem flexibilidade no desenvolvimento de perfis de libera- ção personalizados para atender às necessidades específicas dos pacien- tes quando são desenvolvidos como produtos modificados específicos ou quando são desenvolvidos como formas de dosagem de liberação mo- dificada. “Essas formulações são adaptáveis a vários grupos de pacientes, incluindo populações pediátricas, geriátricas e gerais. A flexibilidade da dosagem, o mascaramento do sabor e os atribu- tos aprimorados de palatabilidade contribuem para aumentar a adesão do paciente aos seus regimes de me- dicação”, explica ele. Outras vantagens que as formula- ções MUPS/EMTS oferecem incluem maior facilidade de deglutição e a capacidade de fornecer terapias com- binadas por meio de combinações de dose fixa que potencializam os efeitos sinérgicos e minimizam a carga de comprimidos associada a tratamentos de longo prazo. Elas também podem ser usadas para formulações orais com aplicações especiais, como terapias gastro-reten- tivas e mucoadesivas, e são pronta- mente adaptadas para vias alternativas de administração, como a retal ou vaginal, de acordo com Voleti PT COMTEC BASIM
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